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Foto do escritorNicola Diocedo

Varizes e Úlceras

Nova técnica facilita o tratamento e traz ótimos resultados. A doença venosa crônica das pernas é uma das doenças mais comuns que afeta a população adulta em geral



Nova técnica facilita o tratamento e traz ótimos resultados

A doença venosa crônica das pernas é uma das doenças mais comuns que afeta a população adulta em geral. A doença venosa pode apresentar muitos graus desde veias incompetentes assintomáticas até veias varicosas e úlceras, sua forma mais grave.

A doença venosa é caracterizada por sinais e sintomas produzidos pela hipertensão venosa, que é provocada por alterações estruturais e funcionais nas veias das pernas. Estudos internacionais mostram que a prevalência de veias varicosas varia de 7% a 40% entre os homens e de 25% a 32% nas mulheres.

No Brasil 37,9% dos homens apresentam varizes e 50,9% das mulheres. A úlcera venosa é a forma mais grave de doença venosa e no Brasil ocorre em 1,5 a 3,6% da população.

Os principais fatores de risco para a ocorrência de insuficiência venosa são: história familiar da doença, número de gestações, obesidade, trabalhar em pé por períodos longos, dieta pobre em fibras e idade avançada.

O que fazer?

O primeiro passo é procurar um médico especialista em cirurgia vascular e fazer uma avaliação completa.

Hoje em dia há diversos recursos para o tratamento da doença venosa: tratamento clínico, cirurgia convencional, laser e ecoescleroterapia com espuma guiada por ultrassom.

A ecoescleroterapia com espuma ou Esclerose Venosa Assistida (Técnica EVA) é um tratamento pouco conhecido no Brasil, mas muito utilizado na Europa e nos Estados Unidos. É um método simples, rápido e pouco invasivo e totalmente guiado por ultrassom com doppler colorido.

Esta técnica não necessita de internação hospitalar possibilitando retorno rápido ao trabalho e tem mostrado ótimos resultados no tratamento de varizes e úlceras venosas.

A RadMed disponibiliza a técnica EVA há 7 anos e os resultados já foram apresentados em revistas científicas e Congressos Internacionais. A técnica é realizada por uma equipe composta por um médico radiologista intervencionista, um médico cirurgião vascular e uma enfermeira.

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